24 de junho de 2011

Holorressonância



Holorressonância: O Cérebro Holográfico


Texto do livro Holography Handbook, traduzido por Lidsley Daibert e originalmente exposto no site do Laboratório Holográfico do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas-Artes da UFMG



Um dos grandes mistérios que nós temos encarado como espécie é a tentativa de entender os mecanismos dos nossos cérebros. Como nós processamos as informações, aprendemos, recebemos novos estímulos, raciocinamos e nos tornamos conscientes de nossa condição? Milhares de pessoas nos campos da neurofisiologia, filosofia, psicologia, educação, sociologia, religião etc.., têm tentado se voltar para estas questões profissionalmente.


Todos nós provavelmente já debatemos o assunto individualmente. Mesmo com a enorme quantidade de dados que têm sido acumulada, existem ainda omissões fundamentais na descrição de como nós adquirimos estas funções básicas.


Um dos maiores quebra-cabeças é a maneira pela qual o nosso cérebro armazena informação. Nenhuma relação uma-a-uma foi detectado entre uma determinada célula cerebral ou grupo de células e um pensamento particular ou memória. Se fosse assim, isto seria possível de ser verificado, pela remoção de áreas selecionadas do cérebro e observação da perda de uma característica particular aprendida. Já "um dos fatos mais estabelecidos, ainda que mais desconcertantes sobre os mecanismos do cérebro e a memória é que grandes destruições dentro do sistema neural não prejudicam seriamente a sua função".


Lashley e outros descobriram isto pela primeira vez ao remover 80 a 99 % das estruturas neurais, como o cortex visual, em vários animais. Eles observaram que, inacreditavelmente, resultava em nenhum efeito sobre o reconhecimento de uma característica visual previamente aprendida. De alguma maneira, a informação estava armazenada em algum outro lugar.Outros testes foram conduzidos onde áreas de todo o cérebro foram removidas ou embaralhadas na tentativa de destruir uma característica aprendida. Um pesquisador descreve suas mal sucedidas tentativas em fazer uma salamandra esquecer como comer."


Em mais de 700 operações eu rotacionei, reverti, somei, subtraí e amontoei as partes. Fatiei, embaralhei, reembaralhei, desviei, encurtei, opus, transpus, justapus. Eu colei a parte da frente na parte de trás, pedaços da medula com pedaços do cérebro virados do avesso. Mas nada que pudesse matar no cérebro a idéia da tigela de mingau - nada, nada apagava a idéia de alimentar-se.



Lashley descobriu que "enquanto a intensidade da lembrança estava em proporção com a massa do cérebro, nenhum tipo de remoção do cérebro inteiro poderia interromper a lembrança totalmente. Isto o levou-o a postular que "a intensidade da memória depende da massa total do cérebro, mas a memória é registrada onipresentemente através do cérebro".



Pribram percebeu espantosas similaridades entre este conceito e a teoria holográfica convencional: "Nós podemos então distinguir dois aspectos da holografia que a tornam única como um dispositivo de armazenamento de dados: a primeira é que qualquer uma das suas partes é igual à soma de suas partes, porque a mensagem é reduplicada onipresentemente através de cada parte do holograma...a segunda característica é que o holograma grava a essência de um objeto e, então, uma repetidas superposições de essências fornecem os detalhes, as particularidades do objeto quando o holograma total é iluminado".



Como já relembramos, quando um holograma é feito, a informação sobre o objeto é armazenada em todos os lugares da placa. Se o holograma é partido, uma pequena parte ainda conterá uma perspectiva do todo. O único modo de eliminar a imagem completamente é jogar fora o holograma inteiro. Soa familiar? Na verdade, Rodieck demonstra "que as equações matemáticas descrevendo o processo holográfico encaixam exatamente com o que o cérebro faz com a informação".



Isto é mais que uma coincidência? Em caso afirmativo, então o que funciona como mecanismo de armazenamento? Onde está o padrão de interferência e de que tipo de luz ele é formado?
Nós relembramos que hologramas não precisam necessariamente ser formados com luz visível como o fazem nossas placas (por exemplo, hologramas acústicos ou mesmo ondulações num tanque). Eles podem ser formados na presença de qualquer ação ondulatória. E "não é necessária a presença de ondas físicas como as utilizadas para a criação de um holograma, mas antes um padrão de interferência, uma coeficiente de relações harmônicas". Assim, tudo que precisamos procurar é um mecanismo que crie padrões de interferência no cérebro e os armazene.


Vamos considerar o seguinte modelo: o cérebro é um holograma. A mente é a imagem holográfica. Os neurônios individuais são análogos aos grãos de prata na placa holográfica. Como os grãos de prata, cada neurônio carrega uma perspectiva extremamente limitada e tem uma importância real pequena. Como um agregado, entretanto, uma enorme capacidade de armazenamento de informação é obtida.



O sistema operaria da seguinte maneira: nova informação sensorial é recebida pelo cérebro. Esta nova informação não pode se auto-armazenar, mas já interage e interfere com toda a memória e experiência passadas do organismo."



As "experiências passadas" agem como um quadro de referência para os novos estímulos, ou quadros-objeto. Devido a isso, o armazenamento como um padrão de interferência pode ser realizado. Quase imediatamente este novo conhecimento se torna parte do background de referência formando um novo "feixe-referência". Agora a nova informação foi recebida, e ela interfere com sua nova referência. Então, a experiência de aprendizado acumulativo em processo é descrita como o meio pelo qual o novo é constantemente comparado com o velho, assimilado, e então usado para avaliar novos estímulos.


O padrão de interferência resultante pode então ser armazenado onipresentemente através do cérebro como faria qualquer outro padrão de interferência. "O holograma neural (o cérebro) é continuamente exposto e reexposto ao ambiente em transformação, codificando assim um grupo de padrões de interferência em constante modificação que são lidos como um holograma temporariamente revelado, isto é, a mente, com seu modelo constantemente modificado da realidade e associado a pensamentos, memórias, imagens e reflexões".



O leitor astuto poderia perguntar: se a informação é distribuída através do cérebro, por que então certas áreas parecem se especializar em funções específicas? Pode-se influenciar a visão, a audição, o paladar e outros inputs pelo estímulo de áreas apropriadas do cérebro. Este aparente paradoxo pode ser resolvido ao considerar-se que, por analogia, em uma placa holográfica convencional, maiores densidades de franjas são localizadas em algumas áreas, menos em outras. Isto é porque a imagem pode aparecer mais brilhante quando se olha através de certas áreas da placa, e mais fraca onde talvez menos exposição ou proporção de feixe estão presentes.


Nós podemos imaginar um fenômeno similar ocorrendo no cérebro, agindo como um tipo de holograma de canais múltiplos, com densidades variadas para diferentes características, localizadas em diferentes áreas específicas. Desde que áreas de maior densidade tenderão a agir como fontes de referência mais forte, novos inputs desta mesma natureza encontrarão um armazenamento mais eficiente nestes locais. Estas áreas se tornam então mais fortes nas suas funções especializadas pela ação redundante de um sempre crescente fotograma-referência. Agora, se uma seção do cérebro é removida, a informação será armazenada nas áreas remanescentes, apenas com a redução da capacidade de resolução.


Esta deficiência pode muitas vezes ser compensada pela reaprendizagem através da repetição de uma característica particular ou construindo um novo fotograma-referência forte. Na realidade, é o que ocorre na reabilitação que se segue a um derrame.



Para ajudar a visualizar o sistema de armazenamento holográfico da memória em ação, nós podemos comparar o processo cognitivo de um adulto com o de uma criança recém-nascida.
Quando um adulto vê uma maçã, ocorre um reconhecimento quase instantâneo. O adulto, tendo visto, provado ou ouvido outros descreverem maçãs inúmeras vezes , necessita um pequeno input sensorial novo para uma identificação rápida e eficiente. O forte fotograma-referência "maçã" do adulto pode ser comparado a olhar um holograma com uma forte iluminação, produzindo uma imagem brilhante.



O bebê, por outro lado, não teve nenhuma experiência anterior com uma maçã para influenciar seu primeiro contato com ela. É verdade, existem processos cognitivos genéticamente obtidos que permitem algum grau de percepção do objeto, mas o reconhecimento da maçã como maçã ocorre apenas através de repetidas exposições a ela.


O bebê começa com um quadro de referência fraco, mas a cada momento sucessivo, a interferência cognitiva acontece (a experiência do momento prévio é adicionada à memória do próximo momento, ou quadro de referência). A nova informação agora interfere com este novo produto. Eventualmente, este processo em andamento resulta na produção de um quadro de referência com força suficiente para requerer uma estimulação sensorial nova muito pequena para haver reconhecimento.



Pode-se ficar consciente deste processo em funcionamento. Tanto a interferência momento-a-momento quanto a momento-mais-a-soma-das-experiências-passadas acontecem neste sistema. Por exemplo, o adulto pode facilmente experimentar miragens ou ilusões através do processamento de informações visuais com quadros de referência poderosos.


É possível, entretanto, com grande concentração, ver através da ilusão, pela substituição do quadro momento-a-momento com o quadro adulto usual empregando um "corpo" de maior experiência. Gradualmente, uma nova referência irá se impor, estilhaçando a velha ilusão.
Olhar através de miragens pode ser muitas vezes um difícil exercício. O que pode acontecer, entretanto, é que a interferência cognitiva entre os próprios fotogramas-referência possa ocorrer.


Isto deveria gerar uma quase nova perspectiva dimensional,quase estereoscópica sobre o evento, permitindo um grande controle sobre a avaliação da situação. Verdadeiramente, esta nova interferência pode explicar o fenômeno da consciência, ou o conceito de "aquela pequena pessoa dentro da pessoa" que nós todos experimentamos.


Pribram discute como a "holografia de reconhecimento" pode funcionar de acordo com a teoria holográfica convencional. Suponha que quando estivermos fazendo um holograma nós usemos um feixe-referência de um espelho parabólico ou uma lente convergente para gerar um ponto. Quando o ponto é iluminado, ele irá recriar o objeto. Assim, se o objeto for iluminado, ele recriará o ponto! Um detetor colocado nesse ponto pode então "identificar" o objeto. Esta idéia pode ser levada um passo adiante pela criação de um holograma de dois objetos.


O holograma pode ser reconstruído, naturalmente , com um feixe de iluminação tomando o lugar do feixe-referência original. A luz refletida de um dos objetos também pode ser utilizada para atuar como feixe-referência para o outro objeto. Se o feixe referência é bloqueado, e o objeto e o holograma não têm a posição modificada, mesmo que somente a luz objeto esteja sendo usada, um objeto irá gerar a imagem do outro.


Nós acabamos de descrever uma relação associativa a qual, no caso do holograma neural, pode explicar porque um pensamento pode levar a outro.



Em suma, Pribram nota que "memórias holográficas demonstram uma grande capacidade, processamento paralelo, endereçamento de conteúdo para rápido reconhecimento, armazenamento associativo para compleição perceptiva e lembrança associativa. A hipótese holográfica serve portanto não apenas como guia para o experiência neuro-psicológica, mas também como possível ferramenta no entendimento dos mecanismos envolvidos em problemas comportamentalmente derivados do estudo da memória e da percepção".


E, como Ferguson notou, "a teoria de Pribram tem ganho crescente apoio e não tem sido seriamente desafiada".


Nota: UNTERSEHER, Fred, HANSEN, Jeannene, and SCHLESINGER, Bob. Holography Handbook, making holograms the easy way, Ross Books, USA, 1987, p.354-359 traduzido por Lindsley Daibert

Clichês








Depois de uma jornada razoável por esta vida, com uma mistura de pensamentos clichês melhorados e novidades reais, vão quinze coisas interessantes que precisamos pensar muito.


1. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
2. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
3. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
4. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
5. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
6. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
7. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
8. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
9. Perdoe tudo de todo mundo.
10. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
11. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
12. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
13. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
14. O melhor ainda está por vir.
15. No fundo, somos todos iguais com roupas emprestadas por Deus, diferentes.

Frase





"O que for a profundeza de teu ser, assim será teu desejo o que for teu desejo, assim será tua vontade o que for tua vontade, assim serão teus atos o que forem teus atos, assim será a tua vida." [Brihadáranyaka Upanishad]

Caio Fernando Abreu






Foi uma dessas manhãs... por Caio Fernando Abreu


Foi numa dessas manhãs sem sol que percebi o quanto já estava dentro do que não suspeitava. E a tal ponto que tive a certeza súbita que não conseguiria mais sair. Não sabia até que ponto isso seria bom ou mau — mas de qualquer forma não conseguia definir o que se fez quando comecei a perceber as lembranças espatifadas pelo quarto. Não que houvesse fotografias ou qualquer coisa de muito concreto — certamente havia o concreto em algumas roupas, uma escova de dentes, alguns discos, um livro: as miudezas se amontoavam pelos cantos. Mas o que marcava e pesava mais era o intangível.
Lembro que naquela manhã abri os olhos de repente para um teto claro e minha mão tocou um espaço vazio a meu lado sobre a cama, e não encontrando procurou um cigarro no maço sobre a mesa e virou o despertador de frente para a parede e depois buscou um fósforo e uma chama e fumei fumei fumei: os olhos fixos naquele teto claro. Chovia e os jornais alardeavam enchentes. Os carros eram carregados pelas águas, os ônibus caíam das pontes e nas praias o mar explodia alto respingando pessoas amedrontadas. A minha mão direita conduzia espaçadamente um cigarro até minha boca: minha boca sugava uma fumaça áspera para dentro dos pulmões escurecidos: meus pulmões escurecidos lançavam pela boca e pelas narinas um fio de fumaça em direção ao teto claro onde meus olhos permaneciam fixos. E minha mão esquerda tocava uma ausência sobre a cama.(...)

21 de abril de 2011

PAPO DE AMIGAS AO TELEFONE


VIDA AMOROSA DA MULHER MODERNA



PAPO DE AMIGAS AO TELEFONE:


- Oi, me conta como foi o encontro de ontem à noite !
- Horrível, não sei o que aconteceu...
- Mas por que ? Não te deu nem um beijo?
- Sim... Beijar, me beijou. Mas me beijou tão forte que meu dente postiço
da frente caiu e as lentes de contato verdes saltaram dos meus olhos....
- Não me diga que terminou por aí !
- Não, claro. Depois pegou no meu rosto entre suas mãos, até que tive que
pedir que não o fizesse mais, porque estava achatando o botox e me mordia
os lábios como se fossem de plástico... Ia explodir o meu implante de
colágeno e quase sai o mega hair!!!!
- E... não tentou mais nada?
- Sim, começou a acariciar minhas pernas e eu o detive, porque lembrei que
não tive tempo para me depilar. E além do mais, me arrebatou com uma
luxúria e estava me abraçando tão forte que quase ficou com minhas próteses
da bunda nas suas mãos e estourou meu silicone do peito....
- E depois, que aconteceu ?
- Aí então, começou a tomar champanhe no meu sapato...
- Ai, que romântico...!!!
- Romântico o cacete ! Ele quase morreu!!!
- E por que !?!?!
- Engoliu meu corretor de joanete com a palmilha do salto...
- Nossa, o que ele fez ?
- Você acredita que ele broxou e foi embora? Acho que ele é viado!
- Só pode!

(Luís Fernando Veríssimo)

Num convento







Num convento

A Madre Superiora, rigorosíssima, levanta-se da cama e exclama:
- Que noite maravilhosa! Hoje estou tão feliz que até vou tratar bem as
freiras!
Sai do quarto e encontra uma freira no corredor:
- Bom dia, Irmã Josefa. Está com muito boa aparência! E que bela camisola
está a tricotar!
- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se
levantou do lado errado da cama, não?
A Madre não gostou nada do comentário, mas continuou.
Mais adiante, encontrou outra freira.
- Bom dia, Irmã Maria! Você parece muito bem! E o seu bordado está a ficar
lindo. Parabéns!
- Obrigada, Madre. A senhora também está com bom aspecto.
Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama...
A Madre Superiora ficou furiosa, mas seguiu o seu caminho. Todas as freiras
que encontrava e cumprimentava, respondiam a mesma coisa.
Assim, quando chegou à quinta freira, já estava irritadíssima e resolveu
tirar a história a limpo.
- Bom dia, Irmã Leonor. Por favor, seja sincera. Eu estou com ar de quem se
levantou hoje do lado errado da cama?
- Sim, Madre...
- E posso saber por quê?
- É que a senhora calçou as sandálias do Padre Antônio, Madre...

Análise






Análise



Tão abstrata é a idéia do teu ser

Que me vem de te olhar, que, ao entreter

Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,

E nada fica em meu olhar, e dista

Teu corpo do meu ver tão longemente,

E a idéia do teu ser fica tão rente

Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me

Sabendo que tu és, que, só por ter-me

Consciente de ti, nem a mim sinto.

E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto

A ilusão da sensação, e sonho,

Não te vendo, nem vendo, nem sabendo

Que te vejo, ou sequer que sou, risonho

Do interior crepúsculo tristonho

Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.



Fernando Pessoa

O nosso inconsciente só é inconsciente para nós mesmos




O nosso inconsciente só é inconsciente para nós mesmos




(...) o nosso inconsciente só é inconsciente para nós mesmos. Está todo mundo vendo. Apenas a própria pessoa não vê. E é assim. Nós 'vemos' o que é inconsciente nos outros. Até comentamos. É fácil olhar para alguns políticos, por exemplo, e ver a vaidade 'estampada', mas pergunte a eles e falarão em humildade... está todo mundo vendo... neles... e em nós! É preciso procurarmos formas de ficarmos mais conscientes do que somos, de termos mais clareza do que é que nos impulsiona ou nos reprime, do que buscamos, do que esperamos da vida, dos sentimentos que nos move.


Jung, psiquiatra e um dos grandes conhecedores da mente e da alma humana do século XX, diz, a respeito dele mesmo, já aos 80 anos de idade: 'Minha história é a história de um inconsciente que se realizou'. Jung teve coragem de olhar e examinar a si mesmo.


Cinqüenta anos ele levou nesse processo, com perseverança, paciência e constância. Um trabalho de vivências e reflexões. Sinceridade e busca.


Regina M. L. Villas Boas

Oração dos estressados






Oração dos estressados



Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que não posso aceitar, e a sabedoria para esconder os corpos daquelas pessoas que eu tive que matar por estarem me enchendo o saco.

Também, me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje, pois eles podem estar conectados aos sacos que terei que puxar amanhã.

Ajude-me, sempre, a dar 100% no meu trabalho... 12% na segunda-feira, 23% na terça-feira, 40% na quarta-feira, 20% na quinta-feira e 5% na sexta-feira.

E... Ajude-me sempre a lembrar, quando estiver tendo um dia realmente ruim e todos parecerem estar me enchendo o saco, que são necessários 42 músculos para socar alguém e apenas 4 para estender meu dedo médio e mandá-lo para aquele lugar...

Que assim seja!!!

Viva todos os dias de sua vida como se fosse o último. Um dia, você acerta.


( Luís Fernando Veríssimo)

Diferenças: banho de uma mulher e de uma homem






Vejamos quais são as diferenças entre o banho de uma mulher e
o banho de um homem...



BANHO DE MULHER

# Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja, segundo a tonalidade das cores.

# Caminha ate o banheiro com um hobby. Se encontra o namorado/marido no caminho, cobre o corpo e sai correndo para o banheiro.

# Para diante do espelho e analisa o corpo. Força a barriga para fora para poder se queixar que esta mais gorda do que realmente esta.

# Antes de entrar na banheira, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os branços e pernas, a das costas, etc...

# Lava o cabelo com shampoo de ervas com 83 vitaminas.

# Repete o processo de lavar o cabelo com o shampoo de 83 vitaminas.

# Enche o cabelo com condicionador abacate/mel com 67 vitaminas e deixa por 15 minutos.

# Lava o rosto com uma mistura de pêssego por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.

# Lava o resto do corpo com sabão de nozes e morango para o corpo.

# Tira o condicionador do cabelo. Este processo leva 10 minutos.

# Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado.

# Depilação de axilas, pernas e área do biquíni.

# Reclama fervorosamente quando seu namorado/marido aperta o botão do inodoro e rouba a pressão da água.

# Desliga a ducha.

# Escorre toda a água dentro da ducha.

# Sai da ducha e se seca com uma toalha do tamanho da África.

# Coloca uma toalha super absorvente na cabeça.

# Revisa mais uma vez o corpo em busca dos detalhes.

# Retorna ao quarto com um hobby.

# Se encontra o namorado/marido, se cobre mais ainda e sai correndo para o quarto.

Finalmente, 1:30h depois está vestida.



BANHO DE HOMEM

# Tira toda a roupa enquanto esta sentado na cama e deixa tudo jogado pelo piso do quarto.

# Sai pelado ate o banheiro. Se encontra a namorada/esposa no caminho, balança o pênis e anda como um elefante.

# Para defronte ao espelho para ver o físico. Encolhe a barriga. Revisa o tamanho do pênis. Coca o saco.

# Entra na ducha.

# Não se preocupa com toalhas pois, não as usa.

# Lava o rosto com sabão azul.

# Se mata de rir com o barulho que fez o pum dentro do banheiro.

# Lava as partes privada e redondezas. Geralmente deixa pelos no sabão.

# Lava o cabelo com qualquer shampoo. Não usa condicionador.

# Faz um penteado "Punk".

# Sai da ducha para ver no espelho, como ficou seu penteado "Punk".

# Mija dentro da ducha.

# Tira todo o shampoo e sai imediatamente da ducha.

# Não se da conta de que todo o banheiro esta molhado pois, tomou banho de box aberto.

# Quase seco, para outra vez diante do espelho. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pênis e coca o saco.

# Sai do banheiro e deixa a luz acesa.

# Volta para o quarto. Se encontra a namorada/esposa no caminho... volta a imitar o elefante.

# Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto.

Finalmente, 2 minutos depois esta vestido.

8 de março de 2011

O cão é o prego






O cão e o prego




Um homem estava dirigindo há horas em um deserto. Avistando um posto de gasolina, parou.



Era um estabelecimento simples, com apenas uma bomba de gasolina, sentado numa cadeira de balanço estava um senhor de aproximadamente uns 70 anos de idade, ao lado dele um cão.



O homem desceu do carro se aproximou e disse:



- Boa tarde Senhor, por favor encha o tanque para mim.



O senhor levantou e começou a encher o tanque.



Enquanto isso, o homem observou que o cão uivava de dor. O motorista agoniado com o fato, perguntou:



- Esse cachorro é do senhor?



- Sim, é meu.



- Então me responda por que ele chora tanto?



- Sabe o que é? É que ele está sentado encima de um prego.



O homem olhou mais atentamente e viu que o cão não estava amarrado e perguntou:



- Mas... então... por ele não levanta e sai dali?



- Sabe o que é? Num tá doendo tanto assim...





Moral da História



A dor do cão era suficiente para ele se queixar, mas não o suficiente para ele se mexer...

A estória poderia ser engraçada, se também não fosse trágica. Quantos de nós continuam sentados, parados, acomodados, somente reclamando, chorando, mas sem fazer absolutamente nada? Será que o nosso prego não está doendo o suficiente?

O castelo e o fosso




O castelo e o fosso


Quando vamos em busca de ajuda psicológica, chegamos a psicoterapia "mergulhados" naquilo que consideramos ser o grande problema. É como se nossas vidas estivessem enterradas numa densa e enorme nuvem. Quando estamos nas malhas de um grande conflito, fechamos o mundo do lado de fora, não temos tempo para ele porque estamos muito ocupados, envolvidos no foco conflituoso. Nosso único interesse é solucionar esse problema. Não vemos mais além do que essa ilusão, não nos preocupamos com o todo ou com a possibilidade da situação não ser o problema real.

Ouço um sem-número de queixas do tipo: "Estou tão sozinha"; "A vida é vazia e sem sentido"; "Tenho de tudo, e no entanto...". Não enxergamos que o que vemos pode ser superficial, pode estar mascarado ou apenas ser a pontinha do iceberg. Na realidade, o que constato na clínica é que a queixa inicial, na maioria das vezes é um pseudo problema.

Para quem está no problema, com certeza não parece que seja só um pseudo problema. Se, por exemplo, sou casada e meu marido vai embora, sem dúvida, não acho que esse seja um pseudo problema. Vai passar muito tempo antes que eu consiga ver que aquilo que estou chamando de o meu problema não é a dificuldade real. Apesar disso, o problema real não é a parte que podemos enxergar, como algo pendurado no ar; o verdadeiro problema é o iceberg que está embaixo da água. Para uma pessoa, o iceberg pode ser uma crença generalizada e entranhada do tipo "Tenho tudo sob controle"; para outra, pode ser "Preciso fazer as coisas com perfeição". Mas, na verdade, não consigo controlar o mundo sendo prestativa, não consigo controlá-lo sendo desprotegida, não consigo controlá-lo com meus encantos, ou meu sucesso, ou minha agressividade, não consigo controlá-lo pela suavidade ou pela doçura, ou pelo melodrama da vítima. Logo abaixo do problema emergente está um padrão mais fundamental que devemos reconhecer e com o qual nos familiarizar.

Trata-se de uma atitude crônica e abrangente perante a vida, uma decisão muito antiga decorrente de nossos temores infantis. Se não conseguirmos enxergá-la e, em vez disso, nos perdermos tentando lidar com o pseudo problema que se apresenta, continuaremos cegos aos acontecimentos e às pessoas.

Só quando nossa abordagem de cegos diante da vida começar a apresentar defeitos é que passaremos a sentir vagos lampejos de que nosso pseudo problema é um castelo assombrado no qual estamos como prisioneiros. O primeiro passo de qualquer prática é saber que somos prisioneiros. A maioria das pessoas não tem a menor suspeita disso: "Oh, comigo vai tudo bem!"

Porém, quando começamos a reconhecer que estamos como prisioneiros, podemos começar a encontrar uma porta que nos leve para fora da prisão. Estaremos então despertos o suficiente para saber que estamos aprisionados.

E como se meu problema fosse um castelo sombrio e tenebroso, cercado de água por todos os lados. Encontro-me num pequeno bote e começo a remar para ganhar distância. Conforme remo, olho para o castelo que vai ficando para trás, e quanto mais me afasto, menor fica. O fosso é imenso, mas finalmente o atravesso e chego na outra margem. Agora, quando olho de novo para o castelo, ele parece muito pequeno. Por ter recuado, não tem mais o mesmo interesse que um dia despertou em mim. Assim, começo a dar mais atenção para o lugar onde agora me encontro. Olho para a água, as árvores, os pássaros. Talvez existam pessoas passeando de bote pela água, apreciando o ar livre. Algum dia desses, enquanto estiver desfrutando o cenário, vou olhar para onde estava o castelo e verei que ele terá sumido.

A prática é como o processo de remar pelo fosso. Primeiro estamos nas malhas de nosso pseudo problema. Em algum ponto, contudo, damo-nos conta de que aquilo que parecia ser o problema não é, afinal de contas. Nosso problema é algo muito mais profundo. Uma luz começa a brilhar. Somos capazes de encontrar uma porta de saída e ganhar uma certa distância ou perspectiva em nossos esforços. O problema poderá ainda continuar nos atormentando, como um imenso castelo mal-assombrado, mas pelo menos estaremos do lado de fora, olhando para ele. Quando começamos a remar e nos distanciar, a água pode estar encapelada e dificultar o avanço. Até mesmo uma tempestade pode nos arremessar de volta à beira do lago, de modo que não conseguimos ir embora ainda por mais algum tempo. No entanto, continuamos tentando e, em algum momento, conseguimos colocar alguma distância entre nós e o castelo tenebroso. Começamos a desfrutar um pouco a vida do lado de fora do castelo. Depois de algum tempo, podemos estar gostando tanto dela que o castelo em si agora parece apenas um outro resto de alguma coisa flutuando na água, tão sem importância.

Qual é o seu castelo? Qual é o seu pseudo problema? E qual é o iceberg lá embaixo, o problema mais profundo que dirige a sua vida? O castelo e o iceberg são uma e a mesma coisa, O que são para você? A resposta, para cada pessoa, é diferente. Se começamos a ver que o problema atual que nos contraria não é a verdadeira questão de nossas vidas, mas simplesmente um sintoma de um padrão mais profundo, então estamos começando a conhecer nosso castelo. Quando o conhecermos bastante bem, estaremos começando a encontrar a direção da saída.

Poderíamos perguntar por que continuamos presos no castelo. Permanecemos presos porque não reconhecemos o castelo, nem como conquistar a nossa liberdade. O primeiro passo na prática é sempre ver e reconhecer nosso castelo ou prisão. As pessoas são feitas prisioneiras de muitas e variadas maneiras. Por exemplo, um castelo pode ser a busca constante de uma vida excitante e movimentada, repleta de novidades e divertimentos. As pessoas que vivem assim são estimulantes, mas difíceis de conviver. Viver num castelo, portanto, não significa necessariamente uma vida de preocupações, ansiedade e depressão.

As prisões mais sutis não parecem em nada com isso. Quanto maior o nosso sucesso no mundo externo, mais difícil pode ser identificar o castelo onde estamos como prisioneiros. O sucesso em si é ótimo; contudo, se não nos conhecemos, pode ser uma prisão. Conheci pessoas famosas em seus campos de atividade e que apesar disso eram prisioneiras de seus castelos. Tais pessoas só partem para a prática quando alguma coisa começa a não dar mais certo em sua vida - embora o sucesso externo em geral torne mais difícil reconhecer e admitir a desintegração. Quando as primeiras rachaduras concretas aparecerem na parede do castelo, talvez comecemos a investigar nossas vidas. Os primeiros anos de prática consistem em chegar a conhecer o castelo do qual somos prisioneiros e começar a encontrar onde está o bote a remo. A viagem através do fosso pode ser tortuosa, especialmente no princípio. Talvez nos aconteçam tempestades e águas agitadas quando nos separamos de nosso sonho de como somos e de como pensamos que a nossa vida deveria ser.

Um só elemento realiza por nós essa travessia: a percepção consciente do que está acontecendo. A capacidade de manter a percepção consciente quando pseudo problemas aparecem é algo que aos poucos se desenvolve pela prática, embora não por esforços deliberados nesse sentido. Quando se dão acontecimentos dos quais não gostamos, criamos pseudo problemas e ficamos seus prisioneiros: ''Você me insultou! Claro que estou com raiva!"; "Estou tão sozinha. Ninguém realmente se importa comigo"; "Minha vida foi muito dura. Abusaram de mim". Nossa viagem não termina (e talvez numa única vida humana nunca chegue ao fim) enquanto não virmos que não existe castelo e que não existe problema. A quantidade de água que atravessamos em nosso bote é sempre aquilo que ela é. Como poderia existir algum problema? Meu "problema" é que não gosto disso. Não gosto disso, não gosto desse jeito, a vida não me serve. Assim, partindo de minhas opiniões, reações e julgamentos construo um castelo no qual me faço prisioneiro.

A prática ajuda-me a compreender esse processo. Em vez de me perder em meio a contrariedades, observo meus pensamentos e a contração do meu corpo. Começo a ver que o incidente que me transtornou não é o problema real; em vez disso, minha contrariedade deriva de minha particular maneira de olhar a vida. Escolho esta parte e começo a demolir o meu sonho. Pouco a pouco, vou construindo uma certa distância em perspectiva. Meu bote a remo afasta-se do castelo que ergui e não sou mais prisioneiro ali dentro.

Quanto mais tempo praticamos, mais rapidamente avançamos por esse processo, a cada vez que ele emerge. O trabalho é lento e desencorajador no começo, mas, conforme vão aumentando nosso entendimento e nossas habilidades, ele acelera cada vez mais e chegamos depois a ver que não existem problemas. Podemos desenvolver doenças e perder o pouco dinheiro que tínhamos; apesar desses transtornos, não há problema.

Porém, nós não enxergamos a vida dessa maneira. No minuto em que se impõe a nós algo de que não gostamos, temos, do nosso ponto de vista, um problema. Assim, a prática zen não trata de nos ajustarmos ao problema, mas de vermos que não existe problema nenhum. É uma estrada muito diferente daquela a que estão acostumadas quase todas as pessoas. A maioria apenas tenta consertar o castelo, em vez de ver mais além dele e encontrar o fosso que nos separa dele - e isso é o que a prática nos leva a reconhecer.

Na verdade, a maioria não quer sair do castelo. Podemos não percebê-lo, mas adoramos os nossos problemas. Queremos continuar como prisioneiros de nossas construções, girando e revolvendo no mesmo ponto como vítimas, sentindo muita pena de nós. Depois de algum tempo, pode ser que cheguemos a ver que essa vida na realidade não funciona muito bem. É quando talvez comecemos a procurar pelo fosso. Mas mesmo então, continuamos a nos iludir, buscando soluções que mantêm o castelo intacto e a nós como prisioneiros. Por exemplo, se um relacionamento parece ser o problema, talvez nos atiremos em outro em vez de descobrir a questão que está na base, e que é a nossa fundamental decisão sobre a vida, o castelo que erguemos.

"Minha perna quebrou." "Estou aborrecido com a minha namorada." "Meus pais não me compreendem." "Meu filho usa drogas." E assim por diante. O que, neste exato minuto, é o fator que nos separa da vida e nos impede de enxergar as coisas como elas são? Só quando a vida for apreciada em todos os seus momentos é que poderemos dizer que sabemos algo de uma vida religiosa.

Compreender é a chave. Ainda assim, são precisos anos e anos de prática para começarmos a entender o que estou descrevendo e é preciso coragem para nos aventurarmos na travessia do fosso, distanciando-nos do castelo. Enquanto ficamos dentro dele, conseguimos sentir que somos importantes. É preciso um interminável treinamento para cruzar aquele fosso com rapidez e eficiência.

Não somos muito propensos a sair do castelo. Se estamos terrivelmente deprimidos, a depressão é, apesar de tudo, aquilo que conhecemos; que Deus não permita que nós devamos abandonar nossa depressão. E assustador entrar no nosso pequeno bote e deixar para trás todas as coisas que até então chamávamos de a nossa vida. Aprisionados no castelo, ficamos constringidos a um espaço reduzido, apertado. Nossa vida é sombria e assustadiça, quer o percebamos, quer não. Felizmente, a liberdade (o nosso ser verdadeiro) nunca cessa de nos chamar.


Texto de Charlotte Joko Beck,
extraído do livro"Nada Especial"

Humor




AULAS DE GESTÃO - PRESTE BASTANTE ATENÇÃO NOS ENSINAMENTOS


AULA 1


Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.
Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000
reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?


Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*



AULA 2


Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no acostamento.
Ele para e oferece uma carona que a freira aceita.
Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro.
Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.
A freira olha para ele e diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre, sem graça, se desculpa: - Desculpe, Irmã, a carne é fraca...
E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino, a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja, o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: ' Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.


Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades* .



AULA 3


Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. (Oh, que original!)
O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro. ' – grita um dos funcionários – Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida '
... Pufff... e ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: - Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas
coladas!
Puff, e ele se foi.
- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!


Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.



AULA 4


Na África, todas as manhãs, o veado acorda sabendo que deverá conseguir correr mais rápido do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veado se não quiser morrer de fome.


Conclusão: *Não faz diferença se você é veado ou leão, quando o Sol nascer, você tem que começar a correr.*



AULA 5


Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.
Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde: - Claro, porque não?
O coelho senta-se no chão embaixo da árvore e relaxa.
De repente, uma raposa aparece e come o coelho.


Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo *.



AULA 6


Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.
Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro levanta o balde e responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!


Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente* .