O cão e o prego
Um homem estava dirigindo há horas em um deserto. Avistando um posto de gasolina, parou.
Era um estabelecimento simples, com apenas uma bomba de gasolina, sentado numa cadeira de balanço estava um senhor de aproximadamente uns 70 anos de idade, ao lado dele um cão.
O homem desceu do carro se aproximou e disse:
- Boa tarde Senhor, por favor encha o tanque para mim.
O senhor levantou e começou a encher o tanque.
Enquanto isso, o homem observou que o cão uivava de dor. O motorista agoniado com o fato, perguntou:
- Esse cachorro é do senhor?
- Sim, é meu.
- Então me responda por que ele chora tanto?
- Sabe o que é? É que ele está sentado encima de um prego.
O homem olhou mais atentamente e viu que o cão não estava amarrado e perguntou:
- Mas... então... por ele não levanta e sai dali?
- Sabe o que é? Num tá doendo tanto assim...
Moral da História
A dor do cão era suficiente para ele se queixar, mas não o suficiente para ele se mexer...
A estória poderia ser engraçada, se também não fosse trágica. Quantos de nós continuam sentados, parados, acomodados, somente reclamando, chorando, mas sem fazer absolutamente nada? Será que o nosso prego não está doendo o suficiente?
8 de março de 2011
O cão é o prego
às 12:56:00
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O castelo e o fosso
O castelo e o fosso
Quando vamos em busca de ajuda psicológica, chegamos a psicoterapia "mergulhados" naquilo que consideramos ser o grande problema. É como se nossas vidas estivessem enterradas numa densa e enorme nuvem. Quando estamos nas malhas de um grande conflito, fechamos o mundo do lado de fora, não temos tempo para ele porque estamos muito ocupados, envolvidos no foco conflituoso. Nosso único interesse é solucionar esse problema. Não vemos mais além do que essa ilusão, não nos preocupamos com o todo ou com a possibilidade da situação não ser o problema real.
Ouço um sem-número de queixas do tipo: "Estou tão sozinha"; "A vida é vazia e sem sentido"; "Tenho de tudo, e no entanto...". Não enxergamos que o que vemos pode ser superficial, pode estar mascarado ou apenas ser a pontinha do iceberg. Na realidade, o que constato na clínica é que a queixa inicial, na maioria das vezes é um pseudo problema.
Para quem está no problema, com certeza não parece que seja só um pseudo problema. Se, por exemplo, sou casada e meu marido vai embora, sem dúvida, não acho que esse seja um pseudo problema. Vai passar muito tempo antes que eu consiga ver que aquilo que estou chamando de o meu problema não é a dificuldade real. Apesar disso, o problema real não é a parte que podemos enxergar, como algo pendurado no ar; o verdadeiro problema é o iceberg que está embaixo da água. Para uma pessoa, o iceberg pode ser uma crença generalizada e entranhada do tipo "Tenho tudo sob controle"; para outra, pode ser "Preciso fazer as coisas com perfeição". Mas, na verdade, não consigo controlar o mundo sendo prestativa, não consigo controlá-lo sendo desprotegida, não consigo controlá-lo com meus encantos, ou meu sucesso, ou minha agressividade, não consigo controlá-lo pela suavidade ou pela doçura, ou pelo melodrama da vítima. Logo abaixo do problema emergente está um padrão mais fundamental que devemos reconhecer e com o qual nos familiarizar.
Trata-se de uma atitude crônica e abrangente perante a vida, uma decisão muito antiga decorrente de nossos temores infantis. Se não conseguirmos enxergá-la e, em vez disso, nos perdermos tentando lidar com o pseudo problema que se apresenta, continuaremos cegos aos acontecimentos e às pessoas.
Só quando nossa abordagem de cegos diante da vida começar a apresentar defeitos é que passaremos a sentir vagos lampejos de que nosso pseudo problema é um castelo assombrado no qual estamos como prisioneiros. O primeiro passo de qualquer prática é saber que somos prisioneiros. A maioria das pessoas não tem a menor suspeita disso: "Oh, comigo vai tudo bem!"
Porém, quando começamos a reconhecer que estamos como prisioneiros, podemos começar a encontrar uma porta que nos leve para fora da prisão. Estaremos então despertos o suficiente para saber que estamos aprisionados.
E como se meu problema fosse um castelo sombrio e tenebroso, cercado de água por todos os lados. Encontro-me num pequeno bote e começo a remar para ganhar distância. Conforme remo, olho para o castelo que vai ficando para trás, e quanto mais me afasto, menor fica. O fosso é imenso, mas finalmente o atravesso e chego na outra margem. Agora, quando olho de novo para o castelo, ele parece muito pequeno. Por ter recuado, não tem mais o mesmo interesse que um dia despertou em mim. Assim, começo a dar mais atenção para o lugar onde agora me encontro. Olho para a água, as árvores, os pássaros. Talvez existam pessoas passeando de bote pela água, apreciando o ar livre. Algum dia desses, enquanto estiver desfrutando o cenário, vou olhar para onde estava o castelo e verei que ele terá sumido.
A prática é como o processo de remar pelo fosso. Primeiro estamos nas malhas de nosso pseudo problema. Em algum ponto, contudo, damo-nos conta de que aquilo que parecia ser o problema não é, afinal de contas. Nosso problema é algo muito mais profundo. Uma luz começa a brilhar. Somos capazes de encontrar uma porta de saída e ganhar uma certa distância ou perspectiva em nossos esforços. O problema poderá ainda continuar nos atormentando, como um imenso castelo mal-assombrado, mas pelo menos estaremos do lado de fora, olhando para ele. Quando começamos a remar e nos distanciar, a água pode estar encapelada e dificultar o avanço. Até mesmo uma tempestade pode nos arremessar de volta à beira do lago, de modo que não conseguimos ir embora ainda por mais algum tempo. No entanto, continuamos tentando e, em algum momento, conseguimos colocar alguma distância entre nós e o castelo tenebroso. Começamos a desfrutar um pouco a vida do lado de fora do castelo. Depois de algum tempo, podemos estar gostando tanto dela que o castelo em si agora parece apenas um outro resto de alguma coisa flutuando na água, tão sem importância.
Qual é o seu castelo? Qual é o seu pseudo problema? E qual é o iceberg lá embaixo, o problema mais profundo que dirige a sua vida? O castelo e o iceberg são uma e a mesma coisa, O que são para você? A resposta, para cada pessoa, é diferente. Se começamos a ver que o problema atual que nos contraria não é a verdadeira questão de nossas vidas, mas simplesmente um sintoma de um padrão mais profundo, então estamos começando a conhecer nosso castelo. Quando o conhecermos bastante bem, estaremos começando a encontrar a direção da saída.
Poderíamos perguntar por que continuamos presos no castelo. Permanecemos presos porque não reconhecemos o castelo, nem como conquistar a nossa liberdade. O primeiro passo na prática é sempre ver e reconhecer nosso castelo ou prisão. As pessoas são feitas prisioneiras de muitas e variadas maneiras. Por exemplo, um castelo pode ser a busca constante de uma vida excitante e movimentada, repleta de novidades e divertimentos. As pessoas que vivem assim são estimulantes, mas difíceis de conviver. Viver num castelo, portanto, não significa necessariamente uma vida de preocupações, ansiedade e depressão.
As prisões mais sutis não parecem em nada com isso. Quanto maior o nosso sucesso no mundo externo, mais difícil pode ser identificar o castelo onde estamos como prisioneiros. O sucesso em si é ótimo; contudo, se não nos conhecemos, pode ser uma prisão. Conheci pessoas famosas em seus campos de atividade e que apesar disso eram prisioneiras de seus castelos. Tais pessoas só partem para a prática quando alguma coisa começa a não dar mais certo em sua vida - embora o sucesso externo em geral torne mais difícil reconhecer e admitir a desintegração. Quando as primeiras rachaduras concretas aparecerem na parede do castelo, talvez comecemos a investigar nossas vidas. Os primeiros anos de prática consistem em chegar a conhecer o castelo do qual somos prisioneiros e começar a encontrar onde está o bote a remo. A viagem através do fosso pode ser tortuosa, especialmente no princípio. Talvez nos aconteçam tempestades e águas agitadas quando nos separamos de nosso sonho de como somos e de como pensamos que a nossa vida deveria ser.
Um só elemento realiza por nós essa travessia: a percepção consciente do que está acontecendo. A capacidade de manter a percepção consciente quando pseudo problemas aparecem é algo que aos poucos se desenvolve pela prática, embora não por esforços deliberados nesse sentido. Quando se dão acontecimentos dos quais não gostamos, criamos pseudo problemas e ficamos seus prisioneiros: ''Você me insultou! Claro que estou com raiva!"; "Estou tão sozinha. Ninguém realmente se importa comigo"; "Minha vida foi muito dura. Abusaram de mim". Nossa viagem não termina (e talvez numa única vida humana nunca chegue ao fim) enquanto não virmos que não existe castelo e que não existe problema. A quantidade de água que atravessamos em nosso bote é sempre aquilo que ela é. Como poderia existir algum problema? Meu "problema" é que não gosto disso. Não gosto disso, não gosto desse jeito, a vida não me serve. Assim, partindo de minhas opiniões, reações e julgamentos construo um castelo no qual me faço prisioneiro.
A prática ajuda-me a compreender esse processo. Em vez de me perder em meio a contrariedades, observo meus pensamentos e a contração do meu corpo. Começo a ver que o incidente que me transtornou não é o problema real; em vez disso, minha contrariedade deriva de minha particular maneira de olhar a vida. Escolho esta parte e começo a demolir o meu sonho. Pouco a pouco, vou construindo uma certa distância em perspectiva. Meu bote a remo afasta-se do castelo que ergui e não sou mais prisioneiro ali dentro.
Quanto mais tempo praticamos, mais rapidamente avançamos por esse processo, a cada vez que ele emerge. O trabalho é lento e desencorajador no começo, mas, conforme vão aumentando nosso entendimento e nossas habilidades, ele acelera cada vez mais e chegamos depois a ver que não existem problemas. Podemos desenvolver doenças e perder o pouco dinheiro que tínhamos; apesar desses transtornos, não há problema.
Porém, nós não enxergamos a vida dessa maneira. No minuto em que se impõe a nós algo de que não gostamos, temos, do nosso ponto de vista, um problema. Assim, a prática zen não trata de nos ajustarmos ao problema, mas de vermos que não existe problema nenhum. É uma estrada muito diferente daquela a que estão acostumadas quase todas as pessoas. A maioria apenas tenta consertar o castelo, em vez de ver mais além dele e encontrar o fosso que nos separa dele - e isso é o que a prática nos leva a reconhecer.
Na verdade, a maioria não quer sair do castelo. Podemos não percebê-lo, mas adoramos os nossos problemas. Queremos continuar como prisioneiros de nossas construções, girando e revolvendo no mesmo ponto como vítimas, sentindo muita pena de nós. Depois de algum tempo, pode ser que cheguemos a ver que essa vida na realidade não funciona muito bem. É quando talvez comecemos a procurar pelo fosso. Mas mesmo então, continuamos a nos iludir, buscando soluções que mantêm o castelo intacto e a nós como prisioneiros. Por exemplo, se um relacionamento parece ser o problema, talvez nos atiremos em outro em vez de descobrir a questão que está na base, e que é a nossa fundamental decisão sobre a vida, o castelo que erguemos.
"Minha perna quebrou." "Estou aborrecido com a minha namorada." "Meus pais não me compreendem." "Meu filho usa drogas." E assim por diante. O que, neste exato minuto, é o fator que nos separa da vida e nos impede de enxergar as coisas como elas são? Só quando a vida for apreciada em todos os seus momentos é que poderemos dizer que sabemos algo de uma vida religiosa.
Compreender é a chave. Ainda assim, são precisos anos e anos de prática para começarmos a entender o que estou descrevendo e é preciso coragem para nos aventurarmos na travessia do fosso, distanciando-nos do castelo. Enquanto ficamos dentro dele, conseguimos sentir que somos importantes. É preciso um interminável treinamento para cruzar aquele fosso com rapidez e eficiência.
Não somos muito propensos a sair do castelo. Se estamos terrivelmente deprimidos, a depressão é, apesar de tudo, aquilo que conhecemos; que Deus não permita que nós devamos abandonar nossa depressão. E assustador entrar no nosso pequeno bote e deixar para trás todas as coisas que até então chamávamos de a nossa vida. Aprisionados no castelo, ficamos constringidos a um espaço reduzido, apertado. Nossa vida é sombria e assustadiça, quer o percebamos, quer não. Felizmente, a liberdade (o nosso ser verdadeiro) nunca cessa de nos chamar.
Texto de Charlotte Joko Beck,
extraído do livro"Nada Especial"
às 12:53:00
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AULAS DE GESTÃO - PRESTE BASTANTE ATENÇÃO NOS ENSINAMENTOS
AULA 1
Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.
Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000
reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?
Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*
AULA 2
Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no acostamento.
Ele para e oferece uma carona que a freira aceita.
Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro.
Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.
A freira olha para ele e diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre, sem graça, se desculpa: - Desculpe, Irmã, a carne é fraca...
E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino, a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja, o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: ' Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.
Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades* .
AULA 3
Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. (Oh, que original!)
O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro. ' – grita um dos funcionários – Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida '
... Pufff... e ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: - Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas
coladas!
Puff, e ele se foi.
- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!
Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.
AULA 4
Na África, todas as manhãs, o veado acorda sabendo que deverá conseguir correr mais rápido do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veado se não quiser morrer de fome.
Conclusão: *Não faz diferença se você é veado ou leão, quando o Sol nascer, você tem que começar a correr.*
AULA 5
Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.
Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde: - Claro, porque não?
O coelho senta-se no chão embaixo da árvore e relaxa.
De repente, uma raposa aparece e come o coelho.
Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo *.
AULA 6
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.
Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro levanta o balde e responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!
Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente* .
às 12:50:00
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Poesia
Eu vejo você
Eu vejo você
Reconheço você
Pelo que é – e pelo que busca ser
Pelo que sente – e pelo que busca sentir
Pelo passado que teve – e pelo futuro que busca ter
Eu vejo você
Desde o primeiro segundo
E todos os outros segundos
Por sua alma que busca entender
Viver. Sentir.
Por um segundo, existir
Para nunca – jamais – partir
Aldo Novak
às 12:48:00
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poesia
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Artigo: Carnaval
Por que no carnaval as pessoas soltam as fantasias nas fantasias?
A proposta do artigo de Marcos Bueno é de permitir uma reflexão sobre a necessidade humana de elaborar e liberar fantasias no carnaval como uma catarse provocada pela própria sociedade normótica, isto é por uma sociedade que se tornou doente de si mesma, de uma forma narcísica e castradora do crescimento humano.
O carnaval é um grande palco global e transcultural onde as pessoas se permitem liberar suas fantasias nas fantasias, desejos e necessidades sem passarem pelo crivo da censura oficial, moral, social ou religiosa.
“Tenho em mim todos os sonhos do mundo”
(FERNANDO PESSOA)
Artigo na integra :
http://www.igt.psc.br/Artigos/Fantasias.htm
às 12:46:00
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