31 de agosto de 2007

Linkar é existir






Linkar é existir

Uma vida sem links nos revela uma incapacidade de relacionamento com outras pessoas. Mas parece que isso não existe. Pelo menos no munddo real. Vivemos entre pessoas, amigos (ou nem tanto) e familiares. Na web, no entanto, linkar é existir.

Hernani Dimantas

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O futuro já não é o que era

"No passado, prever o futuro era mais fácil e a previsão de fato acontecia. Hoje, o futuro envolve muita tecnologia e a mais presente de todas é a Internet. Essa tal de Internet sabe quase tudo, mas não nos conta quase nada! Por que será?"

JEAN PAUL JACOB
Gerente de pesquisas do centro IBM de pesquisas de Almaden
Califórnia - EUA

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Sou uma espécie de pensador selvagem, assim no sentido que se fala em capitalismo selvagem. Vou lá, ataco um lado, ataco o outro lado, meu pensamento é um pensamento assistemático, como, aliás, eu acho, é o pensamento criador. Chego, às vezes, a suspeitar que os poetas, os verdadeiros poetas, são uma espécie de erro na programação genética. Aquele produto que saiu com falha, assim, entre dez mil sapatos um sapato saiu meio torto.

Leminski

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Não posso estar em erro acerca de 12x12 ser 144. E não se pode opor a certeza matemática à relativa incerteza das proposições empíricas. Porque a proposição matemática foi obtida por uma série de ações que não são de modo algum diferentes das ações da restante vida e são no mesmo grau afetadas por esquecimentos, lapsos e confusões. (...) Se a proposição 12x12=144 está fora de dúvida, então também as proposições não–matemáticas têm de estar

Wittgenstein

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Os signos verbais ficarão encarregados de calar, de mascarar, de tapear: não demonstrarei nunca, verbalmente, os excessos do meu sentimento. Nada tendo dito sobre os estragos dessa angústia, poderei sempre, quando ela tiver passado, ter certeza de que ninguém terá sabido dela. Força da linguagem: com minha linguagem posso fazer tudo: até principalmente não fazer nada.
Posso fazer tudo com minha linguagem, mas não com meu corpo. O que escondo pela linguagem, meu corpo o diz. Posso modelar à vontade minha linguagem, não minha voz. Não importa o que diga minha voz, o outro reconhecerá que "eu tenho qualquer coisa". Sou mentiroso (por preterição), não comediante. Meu corpo é uma criança cabeçuda, minha linguagem é um adulto civilizado.

Roland Barthes

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