ARTIGO CIENTÍFICO
Perfil do Internauta que Freqüenta Salas de Sexo Virtual
A pesquisa visou identificar o perfil dos usuários das salas de sexo virtual.
A rede mundial de computadores (Internet) a cada dia se torna mais presente e necessária no cotidiano dos moradores dos centro urbanos.
A síndrome de dependência já foi identificada e os atrativos mais procurados na rede são os bate-papos e as salas de sexo virtual.
Através do computador pessoas no mundo inteiro interagem simulando sexo e atingindo o orgasmos através de teclados e mouses.
Através dessa pesquisa foi possivel traçar um perfil do indivíduo que utiliza o computador para se relacionar e buscar prazer.
A pesquisa completa você encontra aqui:
http://www.mkteam.com.br/servicos-promocoes-online-esampling-perfil.php
<><><>
Artigo: A alienação na fantasia
O presente artigo não visa, absolutamente, ao diagnóstico de quaisquer indivíduos que, por razões diversas, apreciem freqüentar salas de bate-papo na internet, os chamados "chats". Objetivamos aqui, a reflexão, segundo o legado de Freud, acerca do aspecto compulsivo de um determinado grupo de pessoas que apresentam índices de repetição compulsiva nessa prática, mesmo estando cientes, pela própria experiência, de que o resultado final dessa conduta, em seu caso especificamente, tende a ser o fracasso e o sofrimento. Este trabalho foi motivado por um caso clínico real, que nos levou a estudar os rituais de abordagem nesses espaços virtuais e que viabilizou a compreensão, mesmo que parcial, desse mecanismo interativo.
Há aproximadamente 20 anos, os microcomputadores começaram a fazer parte da lista de produtos indispensáveis em nossas casas e a aquisição desse componente vem-se tornando cada vez mais acessível à classe média e até a alguns segmentos das classes mais baixas. Associado a essa conquista, seguiu-se o acesso cada vez mais irrestrito à internet, o que modificou alguns hábitos nas comunicações interpessoais. Em face dessa nova realidade, surgiram os meios de comunicação virtual, os chats, espaços em que pessoas que normalmente não se conhecem interagem eletronicamente.
Por trás de tal recurso tecnológico, encontra-se um indivíduo que, por meio de um vídeo e um teclado, às vezes uma webcam e um microfone, chega a passar horas seguidas "hipnotizado" pelas fantasias advindas dessa interação. O anonimato do chat oferece um grande "escudo" defensivo. Por detrás de um nick (apelido), o sujeito se sente protegido, já que sua apresentação física não é exposta.
Sob a ótica da Psicanálise, a constituição do indivíduo vai muito além de seu corpo físico, sendo preponderante a existência de um aparelho psíquico. A identidade humana, portanto, não se limita à identificação física, mas tem principalmente uma componente psíquica.
Com os chats, surge uma nova fonte de relacionamentos interpessoais, que vão desde amizade virtual a namoro e sexo virtual. Parece-nos claro que, a partir do momento em que o sujeito se sente seguro com o anonimato, ele se sente livre para externar suas fantasias e desejos que, num mundo "não-virtual", possivelmente ficariam reprimidos pela censura.
Convém atentar para a idealização da auto-imagem do internauta no contexto em estudo. Num mundo em que padrões de beleza quase inatingíveis são deveras valorizados, o sujeito migra facilmente do ideal imaginário à mentira idealizada. Normalmente, indivíduos com dificuldades de serem socialmente aceitos, por questões físicas ou por limitações emocionais, são adeptos em potencial do chat. A possibilidade de anonimato faz com que aqueles que o freqüentam transformem-nos em verdadeiros sítios de neuroses, onde podem descarregar fantasias e desejos de toda ordem.
Essas "salas de bate-papo" podem facilmente transformar-se em uma rica fonte de alimentação do ego de sujeitos perversos. Segundo Freud, a ansiedade pode corresponder a uma ânsia erótica reprimida, por ser, muitas vezes, desprovida de objeto através do qual possa escoar energia libidinal.
Cabe questionarmos se a satisfação dos anseios, buscada no chat, é de origem afetiva ou sexual. Freud afirma que o sistema Consciente (Cs) normalmente controla não só a afetividade como também o acesso a motilidade, isto é, a demonstração deste afeto. Portanto, a afetividade, por ser controlada pelo Cs, passa a impressão de absoluto controle sobre o sujeito; mas não é bem isso que ocorre, uma vez que a grande maioria dos impulsos de qualquer sujeito é guiada por seu Inconsciente (Ics).
Ao observarmos por algumas horas a dinâmica de um chat, percebemos que as interações ocorrem de forma sistemática: primeiro vem a abordagem inicial e, quando correspondida, seguem-se as apresentações iniciais, em que se questionam idade e local de moradia, possivelmente para que, mesmo no campo da fantasia, elabore-se a possibilidade de uma aproximação mais efetiva, levando-se em conta a compatibilidade etária e geográfica. Em seguida, aparece a curiosidade recíproca em torno da aparência física do outro seguida de perguntas acerca de atividades laborativas, preferências da vida cotidiana, etc. Encontra-se o sujeito entre o simbólico Ideal-de-Ego e o Imaginário Ego-Ideal, movido, inevitavelmente, em função do contexto instaurado, por evidente pulsão libidinal.
Podemos inferir que o gozo obtido nessa busca pelo "outro virtual" é nitidamente de caráter sexual, o que nos remete à importância dos efeitos da repressão das pulsões libidinais a que o sujeito fora submetido ao longo de sua vida.
Freud afirma que o anseio de um sujeito pode ser levado à satisfação se o objeto ansiado lhe for concedido. O caráter até então virtual da relação, não passada à condição presencial, tende a gerar certa intensificação de desejos, por conta da grande quantidade de energia ligada que o indivíduo acumula, convertendo-se o anseio em ansiedade, que não se converte inteiramente em libido por estar submetida à barra de tradução. Aumentada e ao mesmo tempo reprimida a ansiedade, surge a possibilidade de o sujeito, eleger o outro como objeto. O outro passa a ser, portanto, alvo de uma inevitável relação objetal motivada por expressiva transferência. Nesse estágio da relação virtual, o psiquismo do sujeito já está completamente exposto.
É freqüente o aparecimento em consultório de casos envolvendo dramas pessoais, tais como casamentos mal sucedidos, decorrentes desse tipo de comportamento que, via de regra, é atribuído a uma compulsão inexplicável. Todos esses casos têm grande interseção num certo grau de fracasso e sofrimento. Poderíamos ousar aduzir que o gozo no sofrimento começa antes mesmo do desencadeamento de tais dramas. O anonimato no chat não deixa de ser uma forma de auto-repressão, uma forma de sofrimento imposta a si próprio pelo internauta, um sistema mantenedor de substituição dos sofrimentos anteriores. Tais substituições de sofrimento, poderão também ser transferidas aos objetos de desejo ou aos relacionamentos virtuais não efetivados. Essa estratégia nos remeterá a diversas tendências masoquistas.
Freud declara que no masoquismo "O próprio sofrimento é o que importa; ser ele decretado por alguém que é amado ou por alguém que é indiferente não tem importância. Pode mesmo ser causado por poderes impessoais ou pelas circunstâncias; o verdadeiro masoquista sempre oferece a face onde quer que tenha oportunidade de receber um golpe".
Parece-nos evidente que a aparente busca do prazer por meio de interações interpessoais em chats gera muito mais sofrimento do que prazer, o que não significa que o sujeito não obtenha satisfação, levando-se em conta a diferença entre os conceitos acima. O sofrimento gerado pelas barreiras, sejam elas quais forem, que muitas vezes inviabilizam a consumação do que reside na fantasia do chat, assim como as conseqüências dessa prática, muitas vezes desastrosas na vida de quem as adota, parecem seduzir o sujeito, que obtém o gozo nessa dinâmica.
Como mencionado na introdução, é arriscado atribuir especificamente a uma estrutura psíquica tal conduta, mas pode-se abstrair dessa tendência fortes traços de masoquismo em sujeitos normalmente infelizes, mas que obtém expressivo gozo na compulsão e na repetição.
Referências Bibliográficas:
Freud, Sigmund.: O Pequeno Hans, in: Volume X. Edição Eletrônica.Rio de Janeiro: Imago Editora, 1969-1980.
_____________: O Problema Econômico do Masoquismo, in: Volume XIX. Edição Eletrônica.Rio de Janeiro: Imago Editora, 1969-1980.
_____________: Emoções Inconscientes, in: Volume XIV. Edição Eletrônica.Rio de Janeiro: Imago Editora, 1969-1980.
_____________: Além do Princípio de Prazer, in Volume XVIII. Edição Eletrônica.Rio de Janeiro: Imago Editora, 1969-1980.
Fonte:
http://www.webartigos.com/articles/4107/1/salas-de-bate-papo-na-internet-fantasia-fracasso-e-gozo/pagina1.html
às 06:48:00
Marcadores:
comportamento virtual
0
Deixe seu recado
Desisto!
O cansaço me tomou,
Minhas forças se esvaíram....
Desisto!
Desisto de mostrar para você o meu amor...
Desisto de dizer,
de te buscar,
de ser ainda para você...
Desisto exercer o meu lado mulher,
Tão infinitamente sua....
De mostrar para você a rima da emoção,
Do amor pleno,
Da luta ...
Entreguei-me ...
Na consciência,
De não mais tê-lo...
Não posso buscar o nada,
a razão incontida,
no seu ser em você mesmo...
Tenho que retornar à vida,
mesmo sem você...
Tenho que ver novos tons,
pintar uma linda tela interior,
utilizando as cores com que
a vida enfeita nossos olhos,
Tirar novas fotos de tudo,
Ver diferente....
Desisto de você,
Mas, não desisto de ser feliz...
Desisto do irrealizável,
Mas, não desisto do que ainda posso fazer.
Desisto de amar o vazio,
Mas não desisto de mim,
cheia de amor!!!!
Autoria de Jane Lagares
às 06:43:00
Marcadores:
poesia
0
Deixe seu recado
ROMANCE PELO CHAT
- Doutor, sofro de insônia. Levantei ontem à noite e flagrei meu marido fazendo sexo pela Internet. Isso é traição?
- Em primeiro lugar, de onde a senhora está teclando?
- Taguatinga. E o senhor?
- Miami. Veja, sua pergunta já traz uma resposta embutida: SIM. O relacionamento conjugal implica em trocas e responsabilidades, e esse seu incômodo significa que a senhora não está recebendo a atenção da qual se julga merecedora.
- Aquele safado!
- Essa aparente discordância sobre o tema deveria ser objeto de um diálogo com seu marido.
- Maníaco, é o que ele é!
- Talvez a senhora devesse procurar um psicoterapeuta ortodoxo, e não um profissional on-line como eu.
- Sabe o nome da sirigaita, doutor? Lara Croft.
- Hummm... Interessante. Isso abre um novo campo. Se o seu marido se relaciona com um personagem de videogame, talvez tenhamos de voltar a questões mal resolvidas que ficaram lá da infância.
- A magrela peituda da Lara Croft! E olha que eu tenho muito mais carne do que aquela tábua de passar roupa empenada.
- Hummm... Interessante essa questão da auto-imagem. A senhora poderia descrever-se?
- 35 anos, mas aparento menos. Peso proporcional. Loira.
- Legítima?
- Eu pinto o cabelo há tanto tempo que já virei legítima.
- Hummm... Interessante essa transferência da persona morena para a persona loira. A senhora referiu-se a Lara Croft como - deixe-me voltar o cursor - magrela peituda.
Talvez a não aceitação do corpo esteja provocando crises de auto-estima.
Gostaria de ter seios maiores?
- Não. São de bom tamanho. Todo mundo elogia.
- Hummm... Interessante. Qual o seu número?
- Nunca lembro. Vou olhar na etiqueta. 46.
- Hummm... Interessante. A senhora tem uma webcam aí?
- Uma o quê?
- Câmera conectada à Internet.
- Não, doutor. Para quê?
- Para eu ver seus olhos, o espelho da alma. Curiosidade, só.
- Hummm... Também sou curiosa. Como o senhor é?
- Um tipo comum, 53 anos, cabelos grisalhos.
- Adoro homens grisalhos. Será alguma coisa mal resolvida na relação entre meu pai e eu?
- Talvez a senhora deva procurar um terapeuta sexual on-line.
- O senhor não é terapeuta sexual e nós não estamos on-line?
- Sim, mas não acho ético um terapeuta analisar a paciente pela qual se sente atraído... Ops!
- O senhor, atraído também? Então, o que nós estamos fazendo não é sexo pela Internet? Ou pelo menos umas preliminares? E isso não é traição?
- NÃO. Relaxe. E fale-me dessas suas noites de insônia.
- Falo. Mas, só uma coisinha, doutor: a webcam é mais barata aí em Miami, ou aqui na Feira do Paraguai?
O que dizer a respeito da traição virtual?
A fidelidade exigida no casamento depende do tipo de acordo entre as partes, mas envolve também alguns fatores objetivos. Entre um cônjuge e um personagem de livro, filme ou videogame não haveria infidelidade, embora a obsessão de um por isso ou por qualquer outra coisa, com conotação mais, menos ou nada sexual, pudesse influir em sua capacidade de pagar devidamente suas obrigações conjugais relativas a conjunções carnais e outras atenções concomitantes ou não.
Quanto a outro cônjuge atrair-se ou apaixonar-se por um terceiro, isso também ainda não constitui infidelidade, mesmo que seja correspondida na paixão ou atração. A infidelidade vai depender da consumação da infidelidade, mediante conjunções carnais - adultério - ou outras ações que, embora tecnicamente não configurem adultério, configuram grave humilhação para o cônjuge traído, e são motivos suficientes para a separação onerosa (com direito de indenização à parte vítima do adultério ou humilhação).
Nota que no caso desse pequeno conto, não há propriamente um jogo "amoroso" deliberado, apenas a constatação de uma atração recíproca, o que não constitui traição às regras conjugais... embora possa causar alguma aflição ao outro cônjuge, caso fique sabendo.
(...) Procurei e achei a lei que fala da tal "conduta desonrosa". É a famosa lei do divórcio (LEI Nº 6.515, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977, que peguei na Internet:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6515.htm):
"Art. 5º - A separação judicial pode ser pedida por um só dos cônjuges quando imputar ao outro conduta desonrosa ou qualquer ato que importe em grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. "
Nota que nesse caso são pertinentes aspectos peculiaríssimos de cada um e cada casamento, embora também envolva a questão da razoabilidade. Mais uma vez, o incerto será a caracterização de culpa - e respectivos ônus, como dever de indenização ou perda de certos direitos - na separação... mas, realmente, "motivo" para a separação ou divórcio é quase que garantida no caso de uma das partes meramente se sentir inconformado com uma conduta ou mera preferência do cônjuge. Vale até ciúmes por conta da admiração platônica pelo Jô Soares ou da Marta Suplici, da parte do outro cônjuge. Pretexto ou maluquice serve para separar... afinal, também serve para juntar...
Régis Antônio Coimbra
às 14:43:00
Marcadores:
ROMANCE PELO CHAT
0
Deixe seu recado
Eiffel 65- I'm Blue
Eu sou azul
You listen up: here's a story
Vc irá ouvir: Esta é uma história
About a little guy
Sobre um jovem rapaz
That lives in a blue world
Que vive em um mundo azul
And all day and all night and everything he sees is
E todo dia e toda noite ele vê assim
Just blue like him inside and outside
Somente azul tanto por dento como por fora
Blue his house with a blue little window
Sua casa é azul com uma pequena janela azul
And a blue Corvette and everything is blue for him
O Corvette e tudo é azul para ele
And himself and everybody around
Ele também e todas a sua volta
'Cause he aint got nobody to listen: ...
Porque ele ainda não começou a ouvir...
Eu sou azul
I'm blue (da ba dee)
I'm blue (da ba dee)
I'm blue (da ba dee)
I'm blue (da ba dee)
I have a blue house with a blue window
Eu tenho uma casa azul com uma janela azul
Blue is the color of all that I wear
Azul é a cor que todos vestem
Blue are the streets and all the trees are too
Azul são as ruas e todas as árvores também
I have a girlfriend and she is so blue
Eu tenho uma namorada e ela é tão azul
Blue are the people here that walk around
Azul são as pessoas que andam ao redor
Blue like my Corvette it's standing outside
Azul como meu Corbette por fora
Blue are the words I say and what I think
Azul são as palavras que eu digo e o que eu penso
Blue are the feeling that live inside me
Azul São os sentimentos que estão dentro de mim
I'm blue (da ba dee)
Eu sou azul
I'm blue (da ba dee)
Eu sou azul
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=emM_juVdzds
às 14:18:00
Marcadores:
Blue
0
Deixe seu recado
Yo estoy pensando en ti
Pensando en nunk mas
Pensar que te perdi
Pero si pienso en ti yo se
como eludir la soledad
Con una letra de cancion...
http://www.youtube.com/watch?v=pPhN2DP-qq0
às 14:16:00
Marcadores:
musica
0
Deixe seu recado
O AMOR
Almitra pediu: fala-nos do amor.
O profeta ergueu a cabeça e olhou a multidão em silêncio. Depois numa voz forte e firme exclamou:
- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o, ainda que os seus caminhos sejam duros e difíceis.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos, ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir. E quando vos falar, acreditai nele, apesar de a sua voz poder quebrar os vossos sonhos como o vento norte ao sacudir os jardins.
khalil Gibran
khalil Gibran
khalil gibran nasceu a 6 de dezembro, no líbano, em 1883.
Sua família emigrou em 1894 para boston, nos estados unidos, regressando gibran a beirute, em 1896, para estudar na "escola da sabedoria", onde descobre a sua vocação para o desenho e a pintura.
Em 1901 decide instalar-se em paris para estudar pintura visitando antes a grécia, itália e espanha.
Escreve em 1903 "espíritos rebeldes" que será queimado inquisitorialmente na praça pública de beirute e khalil gibran excomungado pela igreja católica maronita a que pertencia.
Regressa aos estados unidos, e instala-se em nova iorque, em 1910.
Em 1918 publica "o louco".
A versão definitiva de "o profeta" aparece em 1923, no que é considerada a sua obra-prima.
Morre a 10 de abril de 1931, em Nova Iorque.
às 04:09:00
Marcadores:
O amor
0
Deixe seu recado
![]() |
Midiateca da HannaH |
Visitar este grupo |