25 de janeiro de 2009

Léa Waider







Se eu espero determinada reação de alguém que não a tem (seja por egoísmo ou qualquer outra coisa) o problema é meu. EU é que construí expectativas. Por que é que alguém egoísta me atinge tanto? Por que é tão importante para mim que as pessoas se preocupem com os outros, que saibam se doar? No que é que isso me toca, me incomoda?


(Léa Waider)




Se me apaixono por alguém que não me corresponde o problema é meu e não do outro. Eu é quem criei um mito, formei expectativas, sonhei, fantasiei. A hora em que eu cair na real, sou eu quem tenho que trabalhar minha fantasia, o que essa pessoa tinha para me cativar, porque me apaixonei por ela. Não importa por quê ela não correspondeu, o que se passa na cabeça dela, o que poderia ter sido feito. Importa os sentimentos que passam POR MIM e o que eu posso fazer para não voltar a sofrer.


(Léa Waider)




A maioria das pessoas fala e faz coisas sem consciência de como isso pode estar atingindo a outros. Não por egocentrismo, mas porque vivemos num mundo em que cada um tem que cuidar de si mesmo, nossa sociedade impõe essa forma de sobrevivência. (Léa Waider)
Corações trancados... conheci alguns homens essencialmente mata-mata, que saem com uma mulher até conquista-la, fazer sexo com ela e depois desaparecem. Fazem isso por anos a fio, sem o menor sentimento ou intenção de se apegar emocionalmente. Não tenho a menor dúvida que esses homens procuram melhorar a auto estima com isso, mostrando a si mesmos que podem, que são viris, que são sedutores e fortes a ponto de não se envolver. Só que no fundo são fracos, porque têm medo do sentimento. Sentir dá medo.


(Léa Waider)




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