18 de abril de 2009

Redes sociais tornam pessoas insensíveis ao sofrimento humano






Redes sociais tornam pessoas insensíveis ao sofrimento humano, diz estudo


Intitulado "O Twitter pode fazer com que você seja amoral? Mídias rápidas podem fazer confusão nos seus limites morais", o estudo afirma que entra em "questões levantadas sobre o custo emocional --particularmente para o desenvolvimento cerebral-- de forte confiança no rápido fluxo de retalhos adquiridos ininterruptamente por meio da televisão, em conteúdo on-line ou redes sociais como o Twitter".

Estudo relaciona o uso das redes sociais com conteúdo efêmero à sensibilidade
Os pesquisadores afirmaram que os sistemas cerebrais de compaixão levam, em média, de seis a oito segundos para "dar a partida" e atuar como uma emoção. Ainda assim, segundo o site da revista Wired, o anúncio do estudo levanta a especulação de que a "geração Facebook" pode se tornar sociopata.

Os primeiros "tweets" (mensagens de 140 caracteres) pessoais de dentro dos acontecimentos --como os atentados em Mumbai, na Índia, no ano passado-- são geralmente sem emoção, segundo os pesquisadores. Mas, naquelas situações, o Twitter é usado principalmente para reunião de fatos imediatos --e não para o ato de narrar histórias.

Algumas pesquisas sugerem que as pessoas têm mais compaixão em relação a uma história quando ela é dita de forma linear, sem edições rápidas e curtas.

"É cedo para dizer que redes sociais como Twitter e Facebook destroem fundamentos da moralidade --mas não é cedo para perguntar o que elas estão fazendo", diz a revista.

"Se a compaixão só é ativada por meio de atenção sustentada --algo que é impedido pela edição de informações com corte rápido-- então a capacidade de ser realmente movido pela solidariedade ao outro sofreria uma atrofia. Poderia até mesmo deixar de desenvolver adequadamente em crianças, cujos cérebros são formados de maneira que irá durar uma vida inteira. Mais investigação é claramente necessária, mas a hipótese é plausível", afirma a revista. "Mas não significa que as redes vão fazer seu filho ser um amoral."


Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u551214.shtml

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