Triste tristeza, toda vida mascarada
Um fardo da venda da alma
Que se vende diariamente, quentinha
Mas pobre de quem acreditar comprar
Nesse lodo do credor desilusão
Os minutos do telhado
Soam no retumbado
Dos passos, dos pingos
Um achado... alguém sozinho
Adormecer no sonho e acordar da realidade
Vida em um passado e passado sem saudade
Retiro o lodo que me prendeu
Lavo os olhos que te enalteceu
Escuto os passos no pingo de lágrima
Derramo o pote cheio de mágoa
E dos sete palmos que me resta
Quero todos contados
É tempo de despertar
De volta a poesia, palavras a rabiscar.
IVAN FUMANN
26 de maio de 2010
Poesia
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