Nietzsche - conceito de vida
Cristina G. Machado de Oliveira
Partindo do princípio de que para Nietzsche a realidade tem um caráter móvel, dinâmico, incessantemente em mudança, modifica-se uma compreensão fixa e definitiva da realidade, podemos perceber que há uma estreita relação entre a realidade e a vida. Pode-se apreender muito bem isso no trecho nietzschiano a seguir:
“... Quanto ao atomismo materialista, está entre as coisas mais bem refutadas que existem. [...] Graças, antes de tudo, ao polonês Boscovich, que foi até agora, juntamente com o polonês Copérnico, o maior e mais vitorioso adversário da evidência. Pois enquanto Copérnico nos persuadiu a crer, contrariamente a todos os sentidos, que a terra não está parada, Boscovich nos ensinou a abjurar a crença na última parte da terra que permanecia firme, a crença na ‘substância’, na ‘matéria’, nesse resíduo e partícula da terra – [...] essa crença deve ser eliminada da ciência!”.[1]
Com isso, está claro que a realidade do mundo não é una, eterna, mas múltipla, e múltiplo é o ser do homem porque possui uma pluralidade de impulsos e instintos, cada um com sua perspectiva própria e em luta constante entre si.
O ser é devir porque sempre está se fazendo, sempre está por fazer. Este sentido do ser como devir tem a ver com a idéia de ser como “processo”; mas infinito, eterno, sem possibilidade de fim. Desse modo, a ontologia nietzschiana combate a ontologia “estática”. Os argumentos de Nietzsche são contrários aos da razão do platonismo. Contra o uno opõe Nietzsche o múltiplo, isto é, a pluralidade do ser em suas manifestações, que são as perspectivas (múltiplas) mediante as quais o homem aborda o mundo, assim, o homem é uma pluralidade de vontade de potência, cada uma com uma multiplicidade de configurações e meios de aparecimento.É nessa visão que ele introduz a noção da vontade de potência como um princípio metodológico da tarefa de reavaliação dos valores, isto é, a transvalorização dos valores e finalmente a multiplicidade dos mesmos.
Dessa maneira, devemos reconhecer que a história de uma coisa pode ser uma sucessiva cadeia de sinais de contínuas novas interpretações e adaptações. Descobrindo uma vontade de potência por trás da noção dos valores morais, e delineando a procedência e descendência dos valores, a finalidade de uma genealogia da moral é refutar as pretensões universais dos valores morais.[2] A genealogia é um significativo exercício de crítica, por ser capaz de expor que todos os valores e ideais são frutos da alteração e desenvolvimento históricos, desse modo, nada é fixo e imutável: tudo o que existe, inclusive as instituições legais, os costumes sociais e as normas morais, evolui e são produtos da vontade de potência. Nesse sentido, os valores para Nietzsche devem ser avaliados a partir de sua força de vida. Todos os valores são, portanto, sintomas que devem ser interpretados a partir da pluralidade de forças, pois a combinação de forças traz diferentes perspectivas aos acontecimentos, não havendo, assim, valores universais.
Segundo Nietzsche, a verdade e a falsidade não mais existem, o homem está destinado à multiplicidade, pois tudo é interpretação. Como toda interpretação é perspectivista, isto é, relativa a um certo nível de potência, o bem e o mal seriam relativos, válidos para as relações de poder estabelecidas, desse modo, os valores estariam para além da moral, pois seriam compostos pelas relações de poder estabelecidas entre os seres humanos.Dessa forma, suas afirmações devem ser tomadas como um ‘instrumento’ que serve para demarcar as possíveis interpretações de mundo, e não como uma verdade.
O ser como vontade de potência, criação de novos valores, afirma-se na sua própria criação, pois, ainda é possível a criação de novos valores porque se redescobriu a pluralidade dos sentidos do ser. Defini-se assim um devir criativo das forças, um triunfo da afirmação da vida, desta vida terrena múltipla e em constante movimento.
Nietzsche afirma que “... nosso corpo é apenas uma estrutura social de muitas almas (...) razão por que um filósofo deve se arrogar o direito de situar o querer em si no âmbito da moral – moral, entenda-se, como teoria das relações de dominação sob as quais se origina o fenômeno ‘vida’...”.[3] Desse modo, na visão nietszchiana, o nosso corpo é como um edifício de múltiplas almas; e referindo-se a almas mortais, posiciona-se contra o indivíduo; desqualifica a hipótese de um sujeito único e aponta seu caráter transitório; por fim, define o homem enquanto multiplicidade de ‘vontades de potência’[4], cada uma com uma multiplicidade de meios de expressão e de configuração.
Seguindo essa linha de pensamento, a modificação do princípio de avaliação e, por conseguinte, a vitória da vontade afirmativa de potência, da superabundância de vida, sobre os valores dominantes do niilismo nos traz o significado da transvalorização dos valores: que vai dos valores à avaliação e da avaliação à força de quem avalia. A questão do valor é, em última instância, o ponto das condições de intensificação ou conservação, de aumento ou diminuição da vida.
O problema da verdade ganha agora um sentido diverso, a falsidade ou a verdade não é a questão, mas se o juízo favorece ou não a vida, se conserva vida, se a torna maior. A vida é uma multiplicidade de significados e perspectivas que dependem de um jogo de forças. O que estará em jogo será a expansão da vida.
Sendo assim, um dos pontos principais da filosofia nietzschiana é considerar irrelevante saber se os juízos de valor sobre a vida são verdadeiros ou falsos. A questão é que, sendo a vida a base, o fundamento da invenção de valores – sendo a vida que avalia quando instituímos valores – ela não pode ser avaliada, seu valor não pode ser nomeado. Um juízo de valor está sujeito às condições de vida e varia com elas; uma exaltação ou uma condenação da vida deve ser unicamente considerada como sintoma; sintoma de uma espécie determinada de vida. Porém, ao rejeitar o binômio verdadeiro-falso como critério de avaliação, não se silencia de fato a pergunta sobre a avaliação.Ao contrário, com isso, somos levados a perguntar – como é possível que se avalie o ato de interpretar? Ou ainda, não seria a própria valorização da interpretação uma ameaça a qualquer noção de valor? Ou por outro lado, haveria algum ponto a partir do qual se possa realizar uma tal avaliação? E afinal, o que é avaliar?
De acordo com a fala de Zaratustra o avaliar é criar. O valor perde qualquer caráter definitivo ao qual já aspirou. Passa a ser produzido no ato mesmo da avaliação, sem conquistar nenhum lugar fora. Desse modo, pode-se dizer que o valor é função do ato de avaliar e que, em última instância, nem há valor, mas apenas avaliação. Já que o próprio avaliar constitui o grande valor.
Todavia, o problema do valor não fica assim resolvido. É preciso estabelecer critérios para a avaliação, para que então se possa operar uma diferenciação entre avaliações. Caso contrário todas elas se reduziriam a um nada vale. Para estabelecer tal critério, porém, recorremos a fala de Zaratustra onde se diz: “Avaliar é criar”. Tomemos então esta criação e existência como base para estabelecer nossos critérios, apreciando assim a avaliação através de sua potência criadora.Mas, também a partir de sua relação com o próprio valor da existência, o que nos leva a apreciar a avaliação pela ótica da vida.
Desse modo, o valor passa a ser vinculado a vida, mas de uma maneira especial: no tratamento de erigir critérios de avaliação orientados pela “conservação e intensificação” daquilo que vive e que, por ser vivente, se encontra no interior mesmo do devir. Significa dizer então que o valor de um pensamento ou de uma interpretação é estabelecido segundo sua relação com a vida: de conservação ou intensificação, mas sempre em uma perspectiva de movimento, de devir.
Mas, o que é vida? A essa questão, o próprio Nietzsche responde com “uma nova concepção de vida”, que ele assim enuncia: “vida é vontade de potência”.
Temos então a identidade entre vida e vontade de potência – uma fórmula que Nietzsche não hesita em chamar de “nova concepção”. Mas, apesar dessa perspectiva da vontade de potência como vida e, portanto, como algo que quer crescer, notamos ainda que a vida é meramente um caso especial da vontade de potência e que é bastante arbitrário afirmar que tudo se esforça a fim de se encaixar nesta forma de vontade de potência.
A concepção de vontade de potência é e permanece objeto das mais variadas interpretações filosóficas. Optei por traduzir a expressão wille zur macht por vontade de potência, mas sem atribuir ao termo “potência” conotação aristotélica e nem levar a palavra “poder” no sentido político. Podemos entender o termo wille (=vontade) enquanto disposição, tendência, impulso e o vocábulo macht (=potência), associado ao verbo machen, como fazer, produzir, formar, efetuar, criar.Enquanto força eficiente à vontade de potência é força plástica, criadora. É o impulso de toda força a efetivar-se e, com isso, criar novas configurações em relação com as demais.
Visto que o homem é uma multiplicidade de vontades de potência, cada uma com uma multiplicidade de formas de meios de expressão, e a vida, o mundo como vontade de potência, não é demasiado concluir que a vida é uma variedade de significados e perspectivas que dependem de um jogo de impulsos: tendências ativas que aumentam o impulso de vida (ascendentes) e tendências reativas que a diminuem (descendentes). Colocando a questão dos impulsos, considerando os valores morais como valores vitais, a genealogia se realiza tomando a vida como critério de avaliação; mas evidencia também a definição, mais especificamente nietzschiana, da vida como vontade de potência: a natureza da vida é a vontade de potência.
Se, por um lado, a vida almeja basicamente um máximo de potência; não propriamente uma conservação ou uma adaptação de potência, um acúmulo, uma ampliação, uma intensificação de potência, por outro lado, não só no impulso ativo, mas também no reativo, negativo, fraco, isto é, quando demonstra uma vontade de nada, quando é niilista. A afirmação final de A genealogia da moral é exatamente esta: “... o homem prefere querer o nada ao nada querer; a vontade de nada, a revolta contra as condições fundamentais da vida, ainda é vontade de potência.”[5], porque permite dar um sentido à vida, à própria vontade de potência.
Evidencia-se, assim, que a questão do valor é, em última instância, a questão das condições de intensificação ou conservação, de aumento ou diminuição da vida, desse modo, podemos perceber que Nietzsche sugere uma outra ontologia. Ele recupera o conceito pré-socrático heraclítiano de ser enquanto devir e pluralidade, trocando a idéia de ser enquanto ‘unidade substancial’ pelo conceito de ser enquanto variedade e contradição. Numa visão nietzschiana, o ser é devir porque está sempre se fazendo, sempre por fazer, resultando num processo eterno.
Como para Nietzsche os valores devem ser avaliados a partir de seu impulso de vida, portanto, todos os valores devem ser avaliados a partir da pluralidade de impulsos, pois a combinação de impulsos traz diferentes perspectivas aos acontecimentos. O estabelecimento dos valores da vida no homem e pelo homem é uma manifestação da vontade de potência. Donde podemos concluir que a vontade de potência é dinâmica e ativa.
Enfim, numa concepção nietzschiana, o nível de uma moral determina-se na medida em que ela avalia em função da vontade de potência, em que ela reconhece esta como princípio do estabelecimento de valores.
Retomando a idéia de que o homem é uma multiplicidade de vontades e que entre elas se desencadeia a luta, podemos concluir que são estabelecidas hierarquias jamais definitivas. Na verdade, impulso e vontade de potência poderiam ser equivalentes. Nada permite supor que os impulsos se distingam da vontade de potência. A vontade de potência diz respeito assim ao realizar-se do impulso, contudo, em momento algum, Nietzsche acredita haver um único impulso, o impulso criador de tudo o que existe. O impulso só existe no plural; não é em si, mas em relação com outros, é um agir sobre. Podemos dizer que tudo o que existe é constituído por impulsos agindo e resistindo uns em relação aos outros. E a cada momento os impulsos relacionam-se de modo diferente, a todo instante a vontade de potência faz surgir novas formas. O mundo, então, apresenta-se como pleno devir; a cada mudança segue-se outra, é um eterno vir-a-ser, porém, “... não encontramos em Nietzsche exaltação incondicional da vida. A vida não é a totalidade, ela não é o objeto da afirmação mais alta. Certamente a vontade de potência é pensada sobre o modelo da vida, como faculdade de se conservar e de se acrescer, de exercer o perspectivismo de suas forças.”[6]
A vontade de potência desdobra sua propriedade bem além do homem, pois a natureza inteira é vontade de potência. A natureza em seu conjunto é imparcial, não somente em relação ao Bem e ao Mal, mas em relação à vida e à morte. O caráter de ‘finalidade’, acrescenta Nietzsche, é acessório humano. Assim, a vida não é o objetivo supremo da natureza.
“... É verdadeiramente uma arte poder viver de forma ‘ativa’. Para Nietzsche, isto exige uma constante e delicada pesagem de todos os valores. Para viver de maneira ‘ativa e saudável’ é necessário vencer o niilismo. Uma vida ativa e saudável pressupõe o fim do ressentimento, da culpa e da má consciência. Para viver de forma ‘ativa’ é necessário estar aberto ao outro enquanto diferença; ao caráter diferencial da realidade. Para viver de maneira ativa é necessário ser capaz de afirmar as diferenças e a pluralidade que compõem a vida”.[7]
Assim, a partir da perspectiva nietzschiana, há sempre uma pluralidade de fenômenos. Cada ocorrência, cada fenômeno, cada palavra, cada pensamento tem um sentido múltiplo. Pluralidade e filosofia são, de fato, para Nietzsche, o mesmo. O sentido é dependente das forças (impulsos) que se apropriam das coisas. O mesmo objeto, o mesmo fenômeno, muda de sentido, dependendo do jogo de forças. Qualquer subordinação, qualquer dominação é imediatamente uma nova interpretação.
Nesse sentido, a exposição da genealogia dos valores morais se realiza tomando a vida como critério de avaliação; evidenciando também a vida como vontade de potência. E concebida como vontade de potência, a vida constitui o único critério de avaliação que se impõem por si mesma. É nessa visão que se coloca a pergunta pelo valor dos valores; é nesse sentido que podemos avaliar a origem dos valores, e em ultima instância, colocar a perspectiva dos valores nietzschianos além do bem e do mal.
Mas a tarefa de Nietzsche é solitária.Toda a civilização é produto de bases falsas, a cultura encontra-se em decadência, como resultado do afastamento da força da vida, tão escassa no universo.
Nietzsche se afastou ao enxergar a verdade cada vez mais longe. Contudo pagou sua dívida por esse afastamento ao criar seu herói solitário, Zaratustra, um questionador da cultura e civilização, bem como da moral e valores sobre o qual ela se apóia. Zaratustra desceu do alto da montanha, do fundo da caverna, como viu Platão os filósofos emergirem em busca do sol, em busca de vida. Não se dirige aos pobres, aos humildes, aos doentes, aos perdidos e aos fracos, muito menos lhes promete o Reino dos Céus. Seu público é outro. É o dos vencedores, dos afirmadores da vida, os que querem viver o aqui e agora, tendo a Terra como seu único reino. Desceu à planície para anular o cristianismo. A sua meta é atingir uma parte específica da humanidade, os homens superiores.Defende a emergência de uma nova ética, baseada nas virtudes do homem superior, impondo uma nova atitude perante a vida.
Através de Zaratustra, Nietzsche, vai até a raiz da existência, pois a origem da vivência é a dor. O ente é um por fazer, é a necessidade de ser ação, isto é esforço, conquista, realização, enfim, atividade de dor. Descer na dor é descer na raiz de vida, de existência, porque dor pode ser identificada com terra, finitude e limitação, enquanto que a superação é identificada com céu, ilimitado e além. A busca pelo ilimitado se torna desesperante, desde que tudo é indeterminado, pois na medida que faz se interpela.
O acontecimento gratuito da dor só se revela na peregrinação mais solitária, se mostrando na grandeza, onde cume e abismo são o mesmo, reunidos em um. Esse é o caminho pinacular da vida – descida e subida, esse é o auge da existência, pois o cimo do ser é ir ao mais profundo da existência, e é nesse sentido que cume e abismo estão reunidos num só. Desse modo, pode-se perceber que vida e existência são constitutivamente dor na medida que são ação.
Zaratustra percorre o caminho inverso ao de Platão (mito da caverna), uma vez que ele afunda na escuridão para encontrar a luz, pois só indo ao fundamento da vida que a encontraremos. Já tínhamos esse tipo de pensamento em Heráclito quando ele afirmou que o caminho para cima e para baixo é um e o mesmo.
Para Nietzsche, em semelhança ao pensamento heraclítiano, o abismo por ser o mais fundo é o mais elevado, é a vida nela mesma, é o lugar do homem. Nesse sentido, é na junção entre cume e abismo que se dá a vida num constante fazer e esforço, pois ao tentar ir a profundidade da existência, com empenho, encontramos, na verdade, o fundamento da vida, isto é, o pináculo, donde podemos afirmar que cume e abismo são um e o mesmo, pois no abismo (na profundidade) encontramos o cume (fundamento) da vida. E é nesse eterno devir que se instala a vida em sua plenitude.
BIBLIOGRAFIA
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MACHADO, Roberto. Nietzsche e a verdade Rio de Janeiro: Rocco, 1985.
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PORTOCARRERO, Vera “Nietzsche: uma crítica radical” In: Antônio Rezende.
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[1] NIETZSCHE, F. Para além do bem e do mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, §12, p. 19.
[2] Esse pensamento é desenvolvido pelo autor ANSELL-PEARSON, em sua obra: Nietzsche como pensador político: uma introdução
[3] NIETZSCHE, F. Para além do bem e do mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998 p.25 §19.
[4] Esse conceito é desenvolvido pela filósofa MARTON, S., em sua obra: Nietzsche. Das forças cósmicas aos valores humanos.
[5] NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. Uma Polêmica. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.149, terceira dissertação, § 28
[6] Haar, Michael. “Vida e totalidade natural” In: cadernos Nietzsche 5, São Paulo: GEN, 1998. p. 16
[7] BALEN, Regina Maria L. van. Sujeito e Identidade em Nietzsche. Rio de Janeiro: UAPÊ, 1999, p.82
29 de setembro de 2007
Nietzsche - conceito de vida
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