Presença, abertura e verdade em Heidegger
Cristina G. M. Oliveira
A partir de Heidegger é possível nos colocarmos num outro plano que não seja o das causas e das circunstâncias que vivemos, o da reflexão filosófica que nos situa ao nível da interrogação. Para esse autor não se trata de analisar as causas da crise ou de determinar a significação, mas põe uma questão mais essencial que nos permite
superar as interrogações particulares em que projetamos nossa insegurança e os nossos medos. Para compreender esta questão devemos começar por relativizar aquilo a que estamos mais agarrados. Porque as idéias e as crenças em que nos refugiamos tendem a impor-se com uma força tal que as confundimos com a própria realidade das coisas. É, pois, imperativo reencontrarmos, para além das idéias e das palavras,
o que densifica as coisas e o que é igualmente o cerne da importância do homem, senão vivemos à superfície da realidade com medo de enfrentarmos a profundidade que ela oculta, perdemo-nos na tagarelice que nivela os seres e as coisas e paralisa toda a interrogação e todo o espanto. (...)
(Leia na Integra)
29 de setembro de 2007
Presença, abertura e verdade em Heidegger
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