A morte envolve-te silenciosamente
só o ventre sobe e desce imperceptível no horizonte
morno da serra lunar
Não sei se se me vim antes
ou se te vieste tu
sei que somos felizes na efémera e cruenta palidez dos dias
O frigorífico arranca na noite
e as cortinas nervosas
balançam nas janelas púdicas
Abandonada num corpo maldito
navegando na corrente embriagada
do plasma seminal
embrulhas-te enrolada num novelo felino
O mundo gira ao contrário
aqui neste buraco sem tempo
frito fanecas no óleo quente das sombras
Leia mais sobre o tema:
http://quintacativa.blogs.sapo.pt/tag/morte
10 de abril de 2008
Morte
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário