"Nada nos pertence, Lucílio, só o tempo é mesmo nosso. A natureza concedeu-nos a posse desta coisa transitória e evanescente da qual quem quer que seja nos pode expulsar. É tão grande a insensatez dos homens que aceitam prestar contas de tudo quanto lhes é emprestado, mas ninguém se julga na obrigação de justificar o tempo que recebeu, apesar deste ser o único bem que, por maior que seja a nossa gratidão, nunca podemos restituir".
Das “Cartas a Lúcio”, Sêneca (Fundação Calouste Gulbenkian)
10 de abril de 2008
Nada nos pertence
às 20:43:00
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